Postos expressos e autosserviço: esse é o futuro dos postos de combustíveis?

Houve um tempo em que os postos grandes, volumosos, era motivo de orgulho entre gestores do segmento de combustíveis.

Os tempos mudaram, as taxas, as mudanças trabalhistas e a diversificação do segmento fizeram com que os grandes postos ficassem para trás.

Diante deste cenário, postos enxutos, expressos e até mesmo os autosserviços entraram em pauta.

Será que vale a pena? Eles são o futuro?

Vamos conversar sobre estes dois formatos de negócio?

Os postos expressos
São postos normalmente com 2 ilhas e 2 bombas, que comercializa apenas os combustíveis mais comuns, como gasolina e etanol, com estoques pequenos, de até 60m³.

O modelo parece limitado, mas apresenta grande lucro. Algumas das principais características são:

Pagamento à vista

Com o volume de venda reduzido, a maioria dos revendedores desse modelo não trabalha com pagamentos no crédito.

As vendas são apenas em dinheiro ou no cartão de débito, o que não compromete o fluxo de caixa do posto.

Investimento enxuto

Postos expressos podem ter horário de atendimento diferenciado e necessitam de um investimento menor para serem montados, já que são bem menores que os postos convencionais.

Time de frentistas e caixas também é menor, portanto, o capital necessário é menor.

Os postos de autosserviço
Uma das propostas do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o CADE, para aumentar a concorrência no setor de combustíveis é a prática dos postos sem frentistas.

Nos EUA, o modelo de negócio já existe desde a década de 50. Operadas por um software que zera a bomba após cada novo cliente, o autoatendimento teve uma ótima aceitação.

Nesse modelo, o preço torna-se bem mais viável para o consumidor final, já que não é necessário uma grande equipe de funcionários em seu negócio.

O pagamento é realizado diretamente nas bombas de combustíveis, por meio de cartão de crédito.

Quando pensamos nesse modelo em nossa realidade, em primeiro momento, imaginamos como seria benéfico para o consumidor.

Menos mão-de-obra, o terceiro maior custo de um posto de combustível, poderia entregar mais eficiência e simplificação do negócio, o que impactaria diretamente no preço final do produto.

Após um período de transição, são dois modelos possíveis de serem absorvidos pelos clientes.

Os riscos são aqueles inerentes ao mercado nacional, como segurança e o alto índice de desemprego que esses modelos, caso tornem-se populares, podem gerar.

Mas e você, gestor, o que acha? Postos expressos ou os postos de autosserviço são possíveis em nossa realidade brasileira? Deixe aqui nos comentários.

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